terça-feira, 29 de junho de 2010

Uma Lembrança


Enquanto a chuva cai
E o vento assola minha janela,
Uma lembrança vem e vai

E eu me pego sentindo saudades dele.


Um leve desespero, uma angústia insana
Saio pela rua buscando te encontrar

Não entendi até hoje essa sua alma desumana

Quando é que você vai voltar?


Minha vida precisa de paz

Traga de volta tudo o que me roubou

Quero apenas o que me satisfaz

O amor que um dia você levou.


Por onde você tem andado

De onde estou, não consigo te ver

Quantas pessoas mais tem enganado,

De quantas tirou a vontade de viver?


Não encontro nenhuma resposta

Nem sei se quero encontrar

Quero apenas em seu abraço recostar

Quero de novo e sempre te amar.


Se preciso for, sei te perdoar

Sei de novo aceitar o amor de antes

O que a vida nunca há de me ensinar

É viver,do seu amor distante.


Ah...essa chuva que cai

Esse vento...

Essa lembrança...essa saudade.

Não quero mais

Quero eternamente seu amor e sua verdade.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Viver Sem Você


As vezes me pego pensando, como será viver sem você?
Quando olho para meu passado, não há mais nada
Além do seu amor preenchendo todo o meu ser
Além da sua luz iluminado minha estrada.

Foram tantos anos juntos, tantas risadas e lágrimas
Ao seu lado, vivi minhas maiores experiências
Escrevi poesias, descobri as rimas
Mudei minhas convicções por sua influência.

Agora, você me diz que está confuso, que a distância mata
Meu Deus, o que mata é a ausência do seu amor!
Essa desculpa não me convence, é por demais barata
Fale a verdade, mesmo que isso me enlouqueça de dor.

Se você quer mesmo ir, quem sou eu para impedir?
Vá, e leve com você meu coração
Não preciso dele para fugir
De mim, de ti, do fim, da solidão.

E se não há mais jeito, se nem tudo é perfeito
Fico aqui, tentando encontrar a razão de existir,de ser
Mesmo sabendo que seu amor para o meu foi feito
Vou tentar ir em frente, acreditando ser impossível viver sem você.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Martirio


Nessa cidade estranha
Que um dia já me pertenceu
Meus pensamentos se emaranham
E lembro de quem já me esqueceu

Nesta noite cinzenta e fria
Meus passos lentos, caminham
Não me levam de volta à alegria
Simplesmente, ao léu, sem sentido, caminham.

Nesta canção que ouço agora
Um maluco fala de amor
O amor que teve e jogou fora
O amor que hoje se fez dor

Nesta solidão em que me encontro
Invento uma história para contar
Um conto de amor já pronto
Que em felicidade pode terminar

Nesta triste ilusão
Finjo que sou feliz
Quando ando na contra-mão
Com a vida sempre por um triz

Nesta cidade estranha
Nesta noite cinzenta e fria
Espero que enfim chegue o amanhã
E quem sabe com ele alguma alegria?

Nesta canção que eu ouço agora
Nesta solidão em que eu me encontro
Nesta triste ilusão que implora
Vem neste martírio colocar um ponto